Após quase 50 anos de serviços prestados para a Globo, Elizângela está com um pé na Record. Apesar de não ter assinado contrato, sua presença já é dada como certa no elenco de “A Terra Prometida”, novela na qual interpretará Millah, a mãe de uma prostituta.
O motivo para não ter fechado o acordo com a emissora do bispo está no fato da atriz ainda ter esperanças de permanecer na rede dos Marinho. Porém, ela admite que não tem condições de esperar um novo trabalho. “Não dá para ficar esperando um papel cair do céu, não é?”, disse em entrevista ao “NTV”.
Mesmo sem nunca ter assinado um vínculo de longo prazo, a profissional contabiliza 30 novelas no canal. “Como fiz muitas novelas na Globo, muita gente acha que era contratada da casa, mas nunca fui. Sempre tive contrato por obra e fui muito feliz. Gostaria, sim, de me manter lá, mas a emissora vive um outro momento. Tem muita gente saindo, muitos atores que não renovaram. E todo mundo precisa trabalhar. O mercado está aí”, avaliou.
Elizângela começou a carreira artística ainda criança na TV Tupi na década de 1960. Logo foi para a platinada, onde integrou o elenco do infantil “Clube do Capitão Furacão” (1966). Em seguida, passou a atuar em folhetins da Casa como “Locomotivas” (1977) e “Pedra Sobre Pedra” (1992). Depois, fez uma rápida passagem pelo SBT em “Éramos Seis” (1994) e “As Pupilas do Senhor Reitor” (1994). Voltou para a Globo em 1996 e teve destaque em produções como “Senhora do Destino” (2004), na pele de Djenane. Seu último trabalho foi em “Império”, também de Aguinaldo Silva, ao dar vida à primeira mulher do bígamo Reginaldo, encarnado por Flávio Galvão.
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