O último trabalho de Mylla Christie na Globo foi em 2005, em uma das tramas de maior sucesso de Aguinaldo Silva, “Senhora do Destino”, quando a atriz deu vida à Eleonora. Depois, migrou para a Record, entre 2007 e 2014, onde realizou apenas dois trabalhos.
Atualmente, a atriz pode ser vista em duas reprises: “Amor e Intrigas” (2007 / Record) e “Meu Bem Meu Mal” (1990 / Globo) no Viva. Na platinada, foram 15 trabalhos, enquanto na Record, em sete anos, ela fez ainda uma pequena participação em “José do Egito”, de 2013. Sem contrato com a rede de Edir Macedo, Christie se dedica a projetos esporádicos.
Em entrevista ao site “NTV”, Mylla diz não ter mágoas da emissora: “Foi natural, foi ótimo sair da Record. A Record é uma boa emissora, mas no meu caso era melhor poder escolher meus trabalhos. Eu tenho 30 anos de carreira, já fiz de tudo, tive muita audiência. Agora realmente tem que ser uma coisa que me emocione demais para eu fazer. Não sinto falta [da TV]”.
Ela relembra ainda que sofreu preconceito no início da carreira por ser modelo. “Foi muito difícil para mim. Eu tinha acabado de chegar do Japão, era uma modelo conhecida, fazia muito comercial. Não é que eles chamaram qualquer um, eles chamaram a Mylla Christie, eu já tinha nome. Fiz teste e achei que tinha ido mal. Tanto que, quando ligaram na minha casa [para avisar que tinha passado], minha mãe achou que era trote. Tive muita ajuda do Lima Duarte e do Zé Mayer. Com eles aprendi a decorar texto e a interpretar”, conta.