De olho nos comentários que sempre surgem, a direção da Globo deu início a uma operação para acabar com o “jabá”, valor pago por empresários de artistas a produtores a fim de emplacar seus clientes em programas da emissora.
Segundo o colunista Leo Dias, do jornal “O Dia”, dois profissionais foram dispensados pelo canal e outro foi avisado que não terá o contrato renovado.
Toda a ação foi iniciada depois que um empresário revelou que recebeu um pedido de viagem internacional de um produtor. Outro contratado lucrava cerca de R$ 8 mil por mês para ajudar o casting de uma empresa.
Chefe do departamento de gerência musical da Globo, Marcel Klein é o responsável por demitir os funcionários que estão tirando vantagens com a atitude.
A ‘faxina’ já atingiu várias atrações, como “Encontro com Fátima Bernardes”, “Caldeirão do Huck”, “É de Casa”, e “Vídeo Show”. O “Domingão do Faustão” e o “Altas Horas” já estariam livres dos ‘jabazeiros’.
Produtores musicais de novelas serão os próximos a passar pela análise, uma vez que denúncias dão conta do recebimento de propina para que músicas sejam incluídas nas trilhas sonoras das tramas.
Procurada, a Central Globo de Comunicação informou que está “continuamente aperfeiçoando e atualizando seus processos e profissionais”.